Deputada Alessandra Campelo acompanha julgamento de militares envolvidos no ‘Caso Deusiane’

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Fotos: Raphael Alves/TJAM
Fotos: Raphael Alves/TJAM

Começou na manhã desta segunda-feira (29/09), no auditório da Vara da Auditoria Militar Criminal do Fórum Henoch Reis, no Aleixo, Zona Sul de Manaus, a sessão de julgamento do processo conhecido como “Caso Deusiane”. O julgamento é conduzido pelo Conselho Permanente de Justiça Militar, presidido pelo magistrado Alcides Carvalho Vieira Filho.

A deputada estadual Alessandra Campelo, Procuradora Especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Amazonas, acompanha o caso desde 2015, ano em que assumiu seu primeiro mandato. A procuradoria dá suporte social, jurídico e psicológico à família da vítima e acompanha todas as etapas do processo.

“São 10 anos de espera por esse julgamento, mas nós não vamos permitir que essa injustiça permaneça. Nós acreditamos em Deus, mas acreditamos também que a justiça dos homens hoje vai ser feita”, disse a deputada, em coletiva antes do início da sessão.

Os envolvidos
No banco dos réus, respondendo por supostos crimes militares, estão os acusados Cosme Moure Sousa, Elson Santos de Brito, Jairo Oliveira Gomes, Júlio Henrique da Silva Gama e Narcizio Guimarães Neto, que estão soltos durante o andamento do processo (Processo nº 0228073-85.2015.8.04.0001).

A mesa julgadora é composta pelo presidente, juiz Alcides Carvalho Vieira Filho, e por quatro oficiais da Polícia Militar do Amazonas (PMAM): o Tenente-Coronel Wagner Rodrigues, Major PM Júlio Wolff, a Major PM Clésia de Oliveira e a Capitã PM Andreia Carla Santiago.

Andamento processual
A audiência iniciou com a leitura da denúncia do Ministério Público do Amazonas (MPAM), representado pelo promotor de justiça Igor Starling. Presente, ainda, a assistente de acusação, Dra. Martha Gonzalez.

A defesa dos réus: Cosme Moure Sousa, Jairo Oliveira Gomes, Júlio Henrique da Silva Gama e Narcizio Guimarães Neto, é exercida pelo advogado Mozart Bessa, enquanto o advogado Frederico Gustavo Távora atua na defesa do quinto militar, Elson Santos de Brito.

Segundo a ordem estabelecida, após a leitura da denúncia, a palavra foi concedida sucessivamente ao MPAM, à assistente de acusação e, por fim, às defesas.